O Inter arredou cerca de R$ 7 milhões nesse mês de junho com três negociações de jogadores. O lateral-esquerdo Erik deixou o Beira-Rio e foi para o Al-Ain, da Arábia, rendendo aos cofres colorados cerca de R$ 4 milhões. Além dele, o clube lucrou R$ 2,3 milhões com a venda do centroavante Gustagol para a Coreia do Sul e aguarda receber do Talleres-ARG o montante de R$ 1,3 milhões pela contratação de Guilherme Parede. O valor é referente aos 25% dos direitos do atleta que pertenciam ao clube.
A arrecadação dará um respiro para os cofres do clube, porém, a tendência é de que esse valor será utilizado para o pagamento da folha salarial dos atletas e funcionários. O clube segue passando por uma situação complicada financeiramente desde que as competições foram paralisadas devido à pandemia do coronavírus, por isso a postura adotada pelo departamento financeiro do clube é de honrar os vencimentos dos funcionários e atletas.
O mecanismo de funcionamento financeiro do clube é de caixa único. Ou seja, a arrecadação é feita por todos os setores do Inter: comercial, marketing, quadro social e futebol. A partir do faturamento mensal, o dinheiro é destinado para as despesas de cada setor. Desta forma, por exemplo, o valor que o futebol profissional arrecada com vendas, premiações e bilheterias não são revertidos em investimentos para dentro das quatro linhas, mas sim para todos os setores do clube.
Além das receitas vindas de negociações, o clube também recebeu uma boa notícia do quadro social. A arrecadação vinda dos sócios colorados no mês de junho aumentaram em 28% em comparação com o mês de maio. O departamento de marketing do clube tem realizado diversas ações para diminuir a inadimplência e fidelizar os sócios.
