O técnico Eduardo Coudet tem no seu radar diversos atletas que marcaram a história recente do Inter. Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (26), o treinador confirmou a conversa que teve recentemente com Taison e disse que o atacante do Shakhtar Donetsk-UCR não é o único ex-colorado que ele monitora.
— É verdade que nós trocamos mensagens. O Taison é um jogador muito representativo para o Inter. É um grande jogador, e seguramente nós gostaríamos de tê-lo aqui. Sei que ele é uma grande pessoa. Não sei se ele vai estar aqui 2021 nem se eu vou estar (risos). Mas tomara que o destino nos cruze — disse Coudet, em entrevista por vídeo organizada pela assessoria de imprensa do Inter.
O treinador explicou que acompanha vários jogadores que tiveram boas passagens pelo Beira-Rio, pois valoriza a identificação com o clube. Entre eles, estão o meia Oscar, do Shanghai SIPG-CHI, o atacante Leandro Damião, do Kawasaki Frontale-JAP.
— Eu gosto muito de ver futebol, e acompanho muito vários jogadores que têm relação direta com o clube, pois a identificação é muito importante. Por mais que eles possam estar ou não perto de uma volta, eu olho Alisson, Iago, Sidnei, Fred, Oscar, Taison e muitos jogadores mais que passaram por aqui. Já olhei o futebol japonês para ver como estava o Damião. Olho todos. Busco olhar todos. Vou incomodando para ver quando pode ser o momento de algum desses grandes jogadores nos ajudar — completou.
Dos atletas citados, o jogador mais próximo do retorno é Taison, que tem contrato com o Shakhtat até junho de 2021. Como ficará livre, o atacante poderia voltar ao Beira-Rio sem custos. Antes disso, a volta é considera muito difícil pela questão financeira. Os demais, por estarem vinculados a clubes do Exterior, são considerados inviáveis no momento em virtude da dificuldade econômica pela qual passa o clube neste momento de pandemia.
Coudet comentou também a situação do meia D’Alessandro, que tem contrato com o Inter até dezembro e, aos 39 anos, já começa a pensar sobre o encerramento da carreira.
— Cada um vive de maneira distinta. É algo muito particular. Ele tem que desfrutar o dia a dia. É muito difícil colocar uma data sobre quando o atleta vai se aposentar do futebol. Não é algo que eu fale com ele, porque não acho que se deva colocar uma data.