Cada vez mais ganha força a possibilidade de o atacante Taison retornar ao Beira-Rio em 2021. Vinculado ao Shakhtar-UCR até junho do próximo ano, o jogador trocou mensagens há alguns dias com o técnico do Inter, Eduardo Coudet. Os dois profissionais se aproximaram em dezembro do ano passado, em um encontro mediado pelo meia D’Alessandro, e têm tudo para trabalharem juntos na próxima temporada.
— A saudade que bate do Rio Grande do Sul. Esses dias até recebi uma mensagem do nosso treinador (Coudet) e conversamos. Vamos esperar para ver o fim desta história. Quero ficar mais perto da minha mãe. Meu pai está com câncer. Ele liga toda hora. Eu pretendo conversar em dezembro com a direção do Inter e ver o que podemos fazer — disse Taison à jornalista Renata Fan, em entrevista à TV Bandeirantes.
Conforme apurado pela reportagem de GaúchaZH, essa relação teve início no Lance de Craque de 2020, jogo beneficente organizado anualmente por D’Alessandro. Colega de Coudet nos tempos de River Plate e um dos melhores amigos de Taison, o camisa 10 argentino apresentou os dois profissionais durante o evento festivo.
Com contrato com o Inter até dezembro de 2021, Coudet gostou imediatamente da ideia de contar com o atacante na sua equipe. Tanto que desejou repatriá-lo já no início deste ano. Porém, como não houve liberação do Shakhtar, o sonho ficou para o ano seguinte.
— É um jogador que ninguém vai discutir. Eu gosto da possibilidade de contratar jogadores que tenham vestido a camisa do clube, como Aránguiz e Taison — disse Coudet à GaúchaZH no último mês de março.
Já Taison nunca escondeu o desejo de retornar ao Beira-Rio.
— Se me quiserem, eu assino, sim. Meu desejo no Brasil é sempre o Inter — declarou o jogador, no mesmo dia em que conheceu Coudet.
De olho na próxima temporada, o técnico argentino segue de olho em Taison e, por conta disso, decidiu enviar uma mensagem para o atacante, de quem pode ser comandante em 2021.
A direção não trata do assunto no momento, até porque não há perspectiva de contar com o atleta antes do fim do mandato do presidente Marcelo Medeiros, que termina em dezembro de 2020. Para o segundo semestre de 2021, o principal entrave será o alto salário. Para retornar, o jogador teria que reduzir significativamente o seu salário, hoje de padrão europeu.