Seguindo o protocolo definido pela CBF e pela comissão técnica, o Inter voltou aos treinos sob uma nova realidade no CT Parque Gigante. Após duas sessões de treinamentos executadas, uma nova rotina está sendo implementada. A bola já está inserida nos trabalhos, mas com as ações limitadas. Trabalhos de finalizações são realizados sem a presença de um goleiro. Os passes são longos, e há o distanciamento mantido entre todos para evitar qualquer contaminação de covid-19.
A primeira aparição da bola foi na última quarta-feira (6). A metodologia adotada pela preparação física da equipe, coordenada por Cristiano Nunes, mas que conta com os argentinos Octávio Manera e Guido Cretari, utiliza a presença do instrumento fundamental no futebol desde as primeiras atividades visando aprimorar a parte física.
Diferentemente do início da temporada, com o contexto alterado, estão impossibilitados as tradicionais "rodas de bobinho" por conta do distanciamento necessário. Logo, cada um deve trabalhar individualmente com a bola. A condução por um trecho do campo é um procedimento indicado ao elenco. Passes são permitidos com a distância mínima de dois metros, forçando passes mais longos.
Sessões de chutes a gol são executados, mas sem a presença de um goleiro. Os arqueiros trabalham com os demais jogadores de linha, inclusive forçando o trabalho com os pés. Atividades específicas para a posição são orientadas pelo preparadores Daniel Pavan e Durgue Vidal.
Desta forma, respeitando todas normativas, o clube seguirá os treinamentos pelas próximas semanas. Não há previsão de coletivos ou trabalhos integrados e aproximados entre os atletas. A intenção é recuperar, mesmo com os impeditivos, a forma física do grupo para ficar com um desempenho aprimorado para quando o calendário for retomado.