O Inter aguarda para as próximas horas a resposta do Al Qadisiyah, da Arábia Saudita, para acertar a saída de Gabriel Carvalho. Para se desfazer do jovem meia-atacante, a diretoria colorada apresentou uma contraproposta que aumenta a oferta inicial, com a adição de gatilhos por produtividade e a manutenção de um percentual de venda futura.
A primeira cláusula poderia representar um valor maior de médio a curto prazo. Dono de 80% dos direitos econômicos do atleta, o clube gaúcho inicialmente arrecadaria 17,6 milhões (R$ 109 milhões) dos 22 milhões de dólares (R$ 136 milhões) repassados pelos sauditas. Mas, caso o jogador alcance metas desportivas pré-estabelecidas em contrato, a venda total poderia alcançar até 25 milhões de dólares (R$ 154 milhões).
A segunda é uma tentativa de seguir lucrando mesmo que Gabriel Carvalho deixe o clube árabe futuramente. Ou seja, caso o jovem seja revendido a uma nova equipe, 10% da quantia recebida pelos árabes seria destinada aos cofres colorados.
Mesmo que a transferência seja concluída agora, o jogador seguiria no Beira-Rio até a metade de 2025. Isso porque Gabriel, atualmente com 17 anos, só poderá atuar no Exterior quando chegar à maioridade, em agosto.
Ainda assim, o Inter pretende encerrar a negociação antes da virada do ano, para que possa incluir os valores no orçamento da temporada, superando a meta estabelecida para vendas de atletas.
Com a venda de Igor Gomes no fim de setembro, a gestão alega ter arrecadado os R$ 135 milhões previstos. Contudo, a enchente trouxe prejuízos e um pedido de suplementação orçamentária aprovado entre os conselheiros, que aumentou a meta para R$ 200 milhões. Assim, a transferência de Gabriel Carvalho encerraria a necessidade de se desfazer de novos ativos do elenco, mantendo a base da equipe de Roger Machado para a próxima temporada.
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