O Inter escalou seis duplas de zaga diferentes no últimos 10 jogos. Desses 10, venceu três, empatou outros três e perdeu quatro. Foram oito rodadas do Brasileirão e as finais da Copa do Brasil perdidas para o Athletico-PR. Nos pontos corridos, perdeu uma posição e o técnico. Contra o Avaí, na próxima quinta-feira (17), Ricardo Colbachini deve escalar a sétima combinação diferente.
Lesões, suspensões e convocação impedem que os zagueiros colorados tenham continuidade. Se os titulares eram poupados enquanto o Inter disputava mata-mata, depois de focar no Brasileirão, Moledo e Cuesta só atuaram em dois de sete jogos. Rodrigo Moledo se lesionou contra o Flamengo na derrota por 3 a 1 no Maracanã. Desde então, Bruno Fuchs, Emerson Santos e Roberto acompanharam o argentino Víctor Cuesta.
Desde a lesão de Rodrigo Moledo, apenas Roberto e Klaus não viraram desfalque. Emerson Santos machucou a coxa contra o CSA e ficará de fora até um mês, Bruno Fuchs se apresentou à seleção brasileira sub-23 depois do empate com o Cruzeiro.
Ele atuou em amistoso nesta segunda-feira (14) com a amarelinha e voltará ao Inter para ser o titular com Roberto, contra o Avaí, na Ressacada. Victor Cuesta recebeu o terceiro cartão amarelo contra o Santos e cumprirá suspensão automática.
Nas últimas 10 partidas, 10 gols sofridos e nove feitos. Em apenas três oportunidades o Inter saiu de campo sem levar gols. Mesmo com o retrospecto recente instável, o time é o que mais tem roubadas de bola no Brasileirão, com 427 (média de 17 por jogo).
A melhor colocação do Inter foi justamente no começo dessa alternancia entre zagueiros. O colorado chegou a ocupar a 4ª colocação, nove pontos atrás do líder Flamengo, na 20ª rodada, quando venceu o São Paulo por 1 a 0 com Klaus e Cuesta. Hoje, está na sétima colocação, com 39 pontos, 19 atrás do rubro-negro.