Casa do Nacional-URU, o Parque Central é histórico para os uruguaios e também para os brasileiros. Uma das três sedes da Copa do Mundo de 1930, o estádio foi palco do primeiro gol da história da Seleção Brasileira em Mundiais. No dia 14 de julho daquele ano, Preguinho balançou as redes na derrota por 2 a 1 para a Iugoslávia. Oitenta e nove anos depois, o Inter tentará construir neste mesmo estádio a história do tricampeonato da Libertadores.
A equipe de GaúchaZH esteve na manhã desta quarta-feira (24) no palco do jogo dos colorados contra o Nacional, às 19h15min. O estádio é um canteiro de obras. O clube uruguaio não está conseguindo dinheiro para concluir a reforma, iniciada em 2015.
Apesar disso, a casa do Nacional preserva as características de um estádio típico de Libertadores. A proximidade da torcida com o gramado transforma o local em um alçapão e costuma ser usada pela equipe uruguaia como um aliado para pressionar os adversários. Será uma das armadilhas que o Inter enfrentará nesta noite.
O gramado apresenta algumas pequenas irregularidades, mas está longe de ser ruim. Apesar de ainda não estarem concluídas, as reformas já tornaram o Parque Central um estádio bem mais moderno do que o Inter encontrou em 2006, quando venceu o Nacional por 2 a 1, também pelas oitavas da Libertadores. A história tentará ser repetida nesta noite pela equipe de Odair Hellmann.
