Dependendo apenas da confirmação da classificação do Grêmio para as oitavas de final da Libertadores, o Inter, por meio de seu presidente, tem uma posição conhecida quanto à possibilidade de haver dois clássicos nesta etapa da competição. Marcelo Medeiros acha inoportuno o confronto. Garante ainda que este é o mesmo pensamento do amigo Romildo Bolzan Júnior, presidente do Grêmio.
Medeiros cita uma tensão natural que o Gre-Nal provoca e que instabiliza o ambiente antes da decisão da competição. Além disso, cita que o tema "Gre-Nal", normalmente, invade os espaços da mídia e a convivência de grupo, mesmo que haja outras competições em andamento.
— Se é para ter Gre-Nal, que seja em Santiago na decisão da Libertadores em novembro — disse o presidente colorado ainda em 2018 quando se encontrou com Romildo no programa Cardápio do Zé.
Perguntado sobre a próxima fase da Libertadores após o empate com o River Plate, o vice-presidente de futebol colorado, Roberto Melo, prefere dizer que é indiferente quem será o adversário. Mas admite que pegar clubes brasileiros ou argentinos pode significar um maior grau de dificuldade. Melo lembra que também não é bom ter que enfrentar locais com influência da altitude.
D’Alessandro já disse que não quer voltar a enfrentar o River Plate, pelas questões pessoais de envolvimento com o clube argentino. Ele sustenta que “agora é outra competição com o mata-mata” e não vê nenhum favoritismo a quem foi campeão de grupo, exceto pela vantagem de jogar a segunda partida em casa. Quanto à possibilidade de haver Gre-Nal, o meia acha que seria um confronto natural e que o Inter já fez boas partidas contra times que estarão ou poderão se garantir nas oitavas de final, citando os exemplos de Flamengo, Palmeiras e River Plate, além do próprio Grêmio.