Um grupo de conselheiros do Inter protocolou nesta quarta-feira (13), no Ministério Público (MPRS), um pedido para que as investigações sobre a Gestão Piffero se estendam às categorias de base. Os conselheiros Charlon Fantinel, Roberto Siegmann, José Amarante, Ângelo Rostirola, mais os sócios Eugenio Amorim e Matheus Aires Torres, encaminharam documento ao promotor de Justiça Flávio Duarte, responsável no Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) pelas investigações relacionadas às irregularidades cometidas na gestão 2015/2016.
Os conselheiros baseiam seu pedido em postagens feitas pelo ex-preparador físico das categorias de base do clube Marcelo Totta. Em sua conta no Twitter, Totta faz insinuações sobre atos irregulares na gestão da base. As postagens foram publicadas no dia 4 de fevereiro. No pedido encaminhado ao MP, no entanto, os conselheiros anexaram cópias delas.
A base do Inter passou por mudanças neste começo de ano em virtude dos maus resultados e da pouca oferta de jogadores ao grupo principal nos últimos dois anos. O coordenador geral Diego Cabrera acabou perdendo o cargo na metade de janeiro. No dia 1° de fevereiro, Erasmo Damiani foi contratado para ocupar a função. Nesta quarta-feira, Cabrera, que havia sido deslocado para o cargo de coordenador-técnico, acertou sua saída do clube.
