D'Alessandro não esteve em campo na tarde deste domingo, mas foi muito homenageado pelo Inter e pelo torcedor que aguardava o jogo contra o Botafogo, no Beira-Rio. Isso porque o capitão argentino completa nesta segunda-feira 10 anos em que chegou ao clube. Depois de ser agraciado pelo presidente Marcelo Medeiros e pelo vice de futebol Roberto Melo, ganhou uma camisa com "10 anos" às costas. Depois, o meia falou sobre sua história:
– Hoje, me encontro com uma história bonita, com títulos. A gente tem que frisar isso, porque ninguém ganha sozinho. Eu fiz parte de muitos grupos qualificados, vencedores. Isso fez com que a gente ganhasse, colocasse o inter nos planos internacionais da melhor maneira. Me deixa orgulhoso. Tem muitos jogadores que fizeram muita história, que fique claro, que fica o legado – disse D'Ale, para emendar sobre o título que mais se orgulha – Ah, é difícil escolher. Todos foram importantes. Acho que o título maior foi a Libertadores (em 2010), onde o clube já vinha nos planos internacionais. Veio de 2006, com os títulos mais importantes da história do clube. Cheguei em 2008 em um time que estava todo montado pelo Tite. Sinceramente, peguei uma época muito boa. Digo hoje que alguém tinha algo guardado pra mim aqui.
Sobre o futuro, D'Alessandro deixou em aberto. Falou sobre o contrato até dezembro de 2019, mas disse que conversará com a direção no fim desta temporada:
– A era D'Alessandro? Não sei. Tenho contrato até o final do ano que vem. No final do ano, vamos ver o que vai acontecer. tomara que continue, a gente pensa na família também. Eles estão bem aqui, muito bem adaptados. Tomara que continue crescendo. Conseguimos reerguer o nosso clube, estamos fazendo uma campanha muito legal – finalizou.
Entre as homenagens, D'Ale teve um vídeo exibido nos telões do estádio relembrou a trajetória do jogador no Inter. E o clube ainda distribuiu braçadeiras de capitão com os dizeres "D'Ale 10 anos" aos torcedores.
