Começando pelo nosso treinador, Tite, temos uma Seleção com sotaque gauchesco. Taffarel e sua história, acostumado a desafios; Taison, da zona sul do Estado para os estádios do mundo; Alisson, goleiro do Inter que o país torce para não levar gol, e muitos outros. Quero destacar um em especial, meu compadre, primo e amigo Cléber Xavier, braço direito do treinador e estudioso da profissão desde os nossos tempos de piá no Alegrete.
O "Clébinho", como o chamamos, se interessou cedo por futebol, até nas peladas já bolava seus esquemas táticos que nem sabíamos cumprir direito. Logo foi estudar Educação Física em Porto Alegre e conheceu seu inseparável amigo Adenor Bacchi. O resto dessa história de amizade e profissionalismo todos conhecem.
Por que vou torcer
Se todos tiverem a vontade de vencer de Tite e Cléber Xavier, traremos o caneco. O país não atravessa seu melhor momento político ou social, e concordo que não podemos mascarar com o futebol as mazelas da vida real, mas, com esses caras na Seleção, não consigo torcer contra. Ficarei aqui, aguardando vitórias, pelo menos no futebol.