Conversei com Cristian Toledo, comentarista da RPC e do SporTV em Curitiba. Procurei saber dele quais são os planos do Coritiba com Anderson. A negociação obedece a uma obsessão do diretor-executivo Belleti de contar com uma estrela no grupo. Primeiro, tentou Kaká. Depois, fez a investida em Ronaldinho, seu ex-companheiro no Barça. Anderson chega para ocupar essa função de nome badalado do time. Os dois foram contemporâneos na Inglaterra, Anderson no United, Belletti no Chelsea. Em campo, Paulo Cezar Carpegiani pretende utilizá-lo em um esquema 4-3-3, com um volante de marcação e outros dois híbridos, que marcam e atacam: Daniel, ex-Botafogo e São Paulo, pela direita, e Anderson, pela esquerda.
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A ideia de Carpegiani é ter em Anderson um jogador de intensidade e com qualidade para armar o time, que perdeu criação com as saídas de Juan e Raphael Veiga. O ex-colorado será o maior salário do grupo, mas não será o maior ídolo. Esse posto é de Kleber Gladiador, que caiu nas graças da torcida, se adaptou à vida em Curitiba e manifestou desejo de se aposentar no clube. Os dois serão os donos dos maiores contracheques do grupo. Por ironia, a Dupla ajuda a engordar a conta da dupla. Kleber recebe, todos os meses, R$ 120 mil mensais do Grêmio – o clube parcelou em 2015 em 120 vezes a dívida de R$ 7,2 milhões com ele.
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