O homem que usou uma arma para abordar cinco torcedores do Inter que protestavam à beira do CT Parque Gigante é um policial militar que não estava em serviço. De acordo com o comandante do 1º Batalhão de Operações Especiais, tenente-coronel Rogério Stumpf Pereira Junior, a Brigada Militar abrirá uma sindicância para apurar o que o PM Adriano Friolin Gonçalves, que tem 18 anos de corporação, estava fazendo no momento da abordagem. Uma das hipóteses cogitadas é de que o soldado estava fazendo segurança privada, o chamado bico.
Stumpf afirma ainda que pessoas que estavam no local vão ser chamadas para prestar depoimentos sobre o caso. Gonçalves usou um carro Civic prata e estava acompanhado com um homem vestido com camiseta branca do Inter, que aparentemente tentava acalmar os ânimos dos torcedores colorados. O comandante descartou que o veículo utilizado seja um carro oficial.
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O Inter ainda não se manifestou oficialmente sobre a confusão.
A derrota para o Corinthians, na noite desta segunda-feira, e o iminente risco de rebaixamento fizeram com que torcedores acompanhassem o treino comandado pelo técnico Lisca na calçada da Avenida Beira-Rio. De acordo com funcionários do clube, os quatro homens começaram a jogar pedras em direção aos jogadores, o que gerou o incidente.
* ZHESPORTES