Fabrício não suportou as vaias vindas da arquibancada, na noite de quarta-feira, no Beira-Rio, surtou, ofendeu a torcida, jogou a camisa do Inter no chão e saiu de campo dizendo que iria embora do clube. Na madrugada, embarcou para São Paulo, sua cidade natal.
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Juan, um dos jogadores que tentou conter a fúria do lateral-esquerdo, antes da ida ao vestiário, lembrou que nem o ex-técnico do Inter Abel Braga, tido por Fabrício como um pai, conseguia segurar o jogador em momentos como estes.
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Amigo de Fabrício, Abel, direto de Milão, falou com Zero Hora. E fez um pedido à torcida colorada:
- Fabrício é um superatleta. Todo ano é o que mais joga. É um ser humano fantástico e com coração. Mas passou uma infância e adolescência muito difícil. Por isso, peço que, tanto a direção como o torcedor possam perdoá-lo. Ele será de extrema utilidade ao longo do ano e não podemos esquecer que é uma posição carente no futebol brasileiro - disse o ex-técnico do Inter.
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Abel foi um dos responsáveis pela boa fase de Fabrício em 2014. Em julho, após a vitória do Inter por 4 a 0 sobre o Flamengo, com direito a golaço do lateral, o jogador foi aos microfones agradecer ao técnico pela confiança fundamental.
- É um cara que sabe cobrar e dar liberdade ao atleta, dentro e fora de campo. Isso reflete nas atuações.
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