O começo foi o oposto do que se viu em Salvador.
Em vez de apagão, descarga elétrica para iluminar um quarteirão a 220 volts.
Em menos de 10 minutos, Gabriel já tinha aparecido três vezes no flanco, Forlán era figura habitual pelo lado esquerdo e Fred zunia em infiltrações pelo meio.
Os gols traduziram o que se viu no Centenário. Willians, de fora da área. Moledo, de cabeça, cruzamento de DAlessandro.
O técnico Vadão escalou o Criciúma com três atacantes.Assinou a própria sentença. Inferior tecnicamente, ofertou espaço no meio-campo, e aí o toque de bola em progressão, característica do time de Dunga, fez a diferença. DAlessandro, Fred, Gabriel (por dentro) e Forlán (que recuava para armar) envolveram o campeão catarinense.
Qual a diferença, portanto, para o Inter do empate com o Vitória, para além da concentração? Os volantes. Até Airton deu contribuição ofensiva. O gol de Willians não foi acaso. Ele se apresentou várias vezes, ajudando a aliviar a marcação sobre DAlessandro. Se é correto cobrar marcação dos meias, é justo exigir dos volante que ataquem.
O segundo tempo foi de administração e contra-ataque.
O Inter fez o dever de casa.