O técnico Renato Portaluppi explicou, após o jogo de domingo (14) contra o Operário-PR, pela Copa do Brasil, os motivos da reunião entre ele e a direção da Geral do Grêmio na última quinta-feira (11). A conversa com os integrantes da torcida organizada ocorreu um dia após a derrota para o Cruzeiro pelo Brasileirão, em Caxias do Sul.
De acordo com o treinador, os encontros com os chefes de torcidas organizadas ocorrem diversas vezes por ano, independente da situação em que o clube se encontra nos campeonatos. Nem sempre, segundo Renato, as fotos são divulgadas.
— Eu sou um cara do diálogo. Eu sou um cara que sempre vou proteger o meu grupo. Eu conversei, sim, com os chefes da nossa torcida. Não é pela situação, só, do Grêmio. Todo ano em me encontro duas, três, quatro, cinco vezes com os chefes de torcida, mesmo não sendo campeões. Por acaso, saiu essa foto agora. Aí todo mundo achou: ele conversou com os chefes da torcida para acalmar. Também. E pedi que eles continuem nos apoiando, como eles fizeram hoje, novamente — afirmou Renato Portaluppi após a vitória por 3 a 1 diante do Operário-PR.
Conforme o técnico, é comum que os torcedores entrem em contato para marcar reuniões. As ligações seriam feitas através de Fernandão, chefe da segurança do Grêmio.
— Em outras ocasiões, sempre recebi eles. O Grêmio sendo campeão, num momento bom, eles ligavam para o Fernandão: pergunta para o Renato se ele pode dar um abraço na gente. Pode vir. Eu sou contra o protesto. E eles tem todo o direito de protestar. Mas eu sou contra o protesto porque isso aí tira a confiança do meu grupo — acrescentou.
Integrantes da Geral do Grêmio também se reuniram com o presidente Alberto Guerra. A conversa com o dirigente gremista ocorreu em 8 de julho, nas dependências da Arena, depois da derrota para o Juventude, pelo Brasileirão.