Apesar da vitória do Grêmio por 2 a 0 sobre o Athletico-PR, pela segunda rodada do Brasileirão, um jogador acabou destoando e saiu vaiado pela torcida na Arena. O atacante JP Galvão foi titular na noite de quarta-feira (17), mas teve um desempenho considerado fraco pelo torcedor.
Ele substituiu Diego Costa, que foi preservado por conta de um desconforto na coxa, mas deve estar disponível na próxima rodada contra o Cuiabá, no sábado (20), e principalmente na próxima terça-feira (23) contra o Estudiantes, pela Libertadores. Galvão mostrou disposição e se entregou dentro de campo, mas teve dificuldades quando a bola chegava para ele dentro da área.
— É injusto a torcida pegar no pé do Galvão as vezes. Ele é da posição e o Diego está machucado. Aí ele tem a oportunidade, tem toda minha confiança, briga contra zagueiros mais altos, como que vou colocar alguém pequeno para brigar com eles? No momento que o Diego não joga e eu não colocar o Galvão, então temos que mandar ele embora. Ele vai ficar fazendo o que aqui no Grêmio, só recebendo salário? Ele é da posição, o grupo adora ele e eu também — defendeu o técnico Renato Portaluppi, após a partida.
Na temporada, o atacante de 32 anos tem três gols marcados — todos pelo Gauchão 2024 — em 17 partidas disputadas. Os números não são expressivos e os desempenhos recentes não agradam, mas o treinador valoriza a entrega do jogador e a importância que ele tem ao grupo de jogadores.
— O que peço é a confiança nele. Se eu coloco ele em campo é porque eu confio nele. Quais são minhas opções? Eu já parei, poderia jogar naquela posição tranquilamente. O Galvão é do grupo, ele briga e está lá. Às vezes o torcedor lembra do Suárez e do Diego, e espera que os outros façam o que eles fazem. O torcedor precisa dar mais carinho para ele, assim como dão para os outros. Ia trazer o garoto da base (Jardiel) como opção no banco, mas ele está machucado. Todo mundo quer omelete, mas eu não tenho os ovos para fazer — disse.