Deu no que deu. Não se mexe com um clube dessa grandeza impunemente. A equipe passou por momentos difíceis, mas, na hora da decisão, deu Grêmio. Foi uma virada histórica, contra um grande time de futebol. Parabéns ao técnico Renato Portaluppi, que novamente deu forte demonstração de competência.
Posso fazer essa afirmação pois, na anterior coluna, declarei que acreditava em nosso treinador. Pressionado, cobrado, Renato manteve a tranquilidade e colocou em campo, especialmente na segunda etapa, uma equipe aguerrida, que não se entrega jamais, revivendo o Grêmio de toda a sua história.
Depois de um primeiro tempo cheio de preocupação, o Tricolor voltou e, com as trocas, passou por cima do Flamengo. Coletivamente, a partir dos 10 minutos do segundo tempo, só deu Grêmio.
É difícil escolher o craque do time. Sem cometer injustiça, pois, foram inúmeros os destaques, fico com Villasanti, que deu um show em todos os sentidos. Mas é preciso ainda citar o centroavante André Henrique, de enorme futuro, e o menino Nathan Fernandes. Enfim, não há o que contestar na belíssima vitória gremista.
Deixei para referir ao final da coluna a extraordinária atuação de Ferreirinha, que voltou a ser aquele projeto de craque que víamos desde que começou a jogar no Grêmio. Quem sabe não desaprende.
Fomos dormir excitados, custamos a pegar no sono, mas com a alma lavada, por sermos gremistas. É uma história que não se apaga, pois, na dificuldade, cresce cada vez mais o profissional gremista.