O Grêmio ainda pode vender Bitello. Depois da vitória sobre o Cuiabá, por 2 a 0, o técnico Renato Portaluppi explicou a ausência do atleta no banco, mas não garantiu a permanência do jogador até o fim da temporada. Isso se dá porque existe um cenário que facilita possíveis ofertas de clubes do leste europeu nos próximos dias.
Até o momento, não houve nenhuma nova proposta pelo jogador. Atualmente, as janelas dos principais mercados europeus estão fechadas para novas contratações, como Espanha, Inglaterra, Itália, Holanda e Portugal. Por outro lado, clubes da Rússia e da Ucrânia ainda tem até o dia 14 de setembro para buscar novos reforços e, agora, com menos concorrência. Com este caminho aberto, equipes do leste europeu podem voltar carga pelo meio-campista do Tricolor.
A última proposta recebida pelo Grêmio, e que agradou o atleta, foi do Feyenoord, da Holanda. A investida foi recusada pelo Tricolor. O valor de 7 milhões de euros oferecido pelo Feyenoord foi considerado insuficiente pelo Grêmio. A quantia oferecida pelo clube holandês era pelos 70% dos direitos do clube gaúcho, além da previsão de bônus caso Bitello jogasse pelo menos 50% dos jogos pela equipe.
Antes dos holandeses, o Dínamo de Moscou também procurou a direção gremista, mas no mês de julho. Acenaram com uma oferta de 6 milhões de euros e a quitação do débito em três parcelas. Além da negativa do Grêmio, o jogador também sinalizou que teria interesse de esperar outros mercados mais atrativos. Por este interesse antigo, o Tricolor e pessoas que trabalham com o jogador acreditam que há chance de o Dínamo e outros clubes buscarem novamente o atleta.
O Grêmio é dono de 70% dos direitos econômicos do jogador e, por esta fatia, deseja receber 10 milhões de euros. O Cascavel é dono dos outros 30%. O Tricolor não descarta aceitar uma proposta menor do que os 10 milhões, desde que o Cascavel auxilie numa costura para que o montante do clube gaúcho seja mais atrativo.