As idas e vindas na novela Luis Suárez agora indicam que o Grêmio e o centroavante seguirão juntos, no mínimo, até dezembro. Sua presença na partida contra o Flamengo, na quarta-feira, é dada como certa. Os últimos acontecimentos, como a presença do jogador com sua família na Arena na partida contra o Atlético-MG, no sábado, são tratados como indicadores de uma nova postura adotada pelo camisa 9.
A posição da direção de não aceitar pressões pela liberação ao Inter Miami afastou a cobiça do novo clube de Lionel Messi. Sem a apresentação de oferta oficial substancial pela compra do uruguaio até o dia 2 de agosto, não haverá liberação antecipada.
Fontes no clube consultadas por GZH afirmam que em nenhum momento surgiu oferta de compra por parte da equipe dos Estados Unidos. O que se cogitou nas conversas com os representantes do jogador foi a composição financeira para uma rescisão de contrato.
O atacante uruguaio devolveria os valores recebidos até aqui e abriria mão do que ainda teria a ser quitado. Esse modelo de negócio foi prontamente descartado pelo Grêmio.
A tensão na mesa de negociação acabou vazando para a relação no vestiário. Após alguns dias de cobranças mais duras pela liberação nas últimas duas semanas, o Pistolero se mostrou mais disposto a conversar.
Foi notada pelos companheiros uma nova postura, no entanto. Desde sábado, Suárez voltou a interagir com os colegas e funcionários do CT Luiz Carvalho de forma mais animada. Até o final de semana passada, o camisa 9 andava quieto durante os treinos.
Em entrevista coletiva na tarde da última segunda-feira (24), o técnico do Inter Miami reconheceu que as tentativas feitas pelo clube não indicavam um acerto para a ida de Suárez para o clube da Flórida. Tata Martino disse a postura do Grêmio dificultou a busca do reforço pedido por Lionel Messi.
— O nome do Luis Suárez é conhecido. Há alguns obstáculos que tem a ver com a situação dele no Grêmio, que escapam ao Inter Miami. Temos que fechar coisas que estão chegando, a chegada do Jordi Alba, a liberação do Diego Gómez, e terminar o que estamos negociando — disse o técnico.
Em todos os cenários apresentados durante as conversas das últimas semanas para discutir a relação, o Grêmio exigiu o cumprimento do contrato até o fim do ano. Ou que se apresentasse uma oferta financeira considerada irrecusável. O número desejado pela direção estaria na casa dos US$ 15 milhões, aproximadamente R$ 70 milhões.
Como é extremamente improvável que uma oferta com um valor desses apareça, a direção do Grêmio mantém a confiança na manutenção de seu centroavante até o fim desta temporada.
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