O caso Adriel está longe de receber o seu ponto final. Após o empate do Grêmio em 1 a 1 com o ABC, na quinta-feira (27), ficou claro que a situação ainda não foi contornada. Ao fim da partida na Arena, uma parte da torcida vaiou o goleiro.
Irritado, o jogador deu um soco na porta do vestiário em frente aos repórteres que faziam a cobertura do jogo. Ele não concedeu entrevista. O técnico Renato Portaluppi manteve sua postura de não tocar mais no assunto.
— Não falo sobre Adriel. Quem fala é o presidente. Não vou ficar me desgastando com o assunto. Cada jogador é responsável por si próprio.
A partir de agora, o único que se pronunciará sobre o assunto será o presidente Alberto Guerra. Ainda não está claro quando o dirigente se manifestará. Adriel foi afastado do time por atos de indisciplina.
Durante esta semana, Guerra admitiu que a situação ganhou uma proporção muito maior do que deveria, expondo o goleiro do Grêmio.
— O assunto tomou uma dimensão maior do que deveria. A punição do atleta, eu entendo. As relações no vestiário são na base da confiança, do treinador com os jogadores. Quando o jogador vem cometendo uma série de deslizes, vem sendo multado e parece que não dá bola para as multas. Acontecem outras situações que, no julgar do treinador, ele não está com cabeça para o jogo — disse Guerra, em entrevista ao podcast Denilson Show.
— Deveríamos ter tentado minimizar e não expor tanto o atleta — complementou.
Na quarta-feira (26), Adriel se manifestou pela primeira vez após o episódio. Em vídeo publicado no Instagram, o goleiro admitiu a falha, mas enfatizou um pedido: "Quero ser punido pelos meus erros, não por minha escolha".