
Custei um pouco a ter coragem para escrever. A emoção, com lágrimas e um sentimento de gremismo a flor da pele, no entanto, me encorajaram a cumprir com minha obrigação de gremista. Na data em 15 de dezembro de 1996, o Grêmio conquistava o último título brasileiro por parte de um clube gaúcho.
Foi uma festa. Na semana que passou, tomado por pura emoção, falei ao telefone com dois protagonistas daquela grande vitória. Ailton, com um gol feito de magia única, e Dinho, o profissional que numa decisão pensou no seu clube, estão imortalizados, e para fazer justiça aquela equipe toda habita o coração do povo gremista.
Não posso deixar de explanar a frase que mais se ouve no Grêmio: como é bom ser gremista. Quero lembrar e saudar todos os nossos companheiros que estiveram conosco, participando daquela conquista.
Infelizmente, o presidente Fábio Koff não está mais conosco, mas foi nosso comandante e a quem nós do departamento de futebol prestávamos conta e entregávamos vitórias e conquistas. Felipão, Paulo Paixão, Verardi, Cesar Pacheco, Dr. Celso Jacobus, Sérgio Vasquez e Renato Moreira foram partes integrantes daquele título, pois juntos formamos uma equipe de trabalho vitoriosa e inesquecível. Só estou citando alguns, pois há muitos outros de importância.
Na quinta-feira (15) conversei com o atual presidente Alberto Guerra, por coincidência nesta data, e desejei a ele muito mais conquistas e muito sucesso, e tenho certeza que será um presidente vencedor, pois todos nós gremistas estamos e estaremos sempre ao lado do Grêmio. Com lágrimas tricolores nos olhos, terminei a coluna.