Na segunda semana de trabalho no seu retorno ao Grêmio, Renato Portaluppi tenta utilizar a criatividade para lidar com a falta de alternativas ofensivas. O treinador admitiu, em entrevista coletiva, que não há fartura no setor. São quatro as baixas por lesões no elenco.
Na reestreia, diante do Vasco, no último domingo (11), na vitória por 2 a 1, ele adiantou Lucas Leiva para substituir Guilherme pela escassez de atletas nas pontas. O técnico garante que não quer recorrer a improvisos.
— Não gosto de improvisar. Estamos com poucas peças no ataque. Senti o Guilherme cansado, não tinha outro jogador para colocar ali. Decidi colocar o Lucas um pouco mais aberto para fechar o lado esquerdo — relatou Renato Portaluppi.
Pesam contra o novo comandante as lesões. A última baixa foi o colombiano Campaz com lesão muscular de grau 2 na coxa direita. Com isso, o camisa 7 deverá retornar somente em um mês para ficar à disposição. Somam-se ao estrangeiro, Ferreira, Jhonata Robert e Janderson, todos em recuperações de problemas físicos.
Ferreira é aguardado para retornar na virada de mês, enquanto há cautela com a volta de Jhonata Robert em virtude de uma cirurgia ligamentar no joelho. A aposta é que Jhonata Robert jogará apenas em 2023. Janderson, que teve uma fratura na coluna, voltará a atuar também no próximo ano.
Nos treinamentos, a comissão técnica tem utilizado como extremas os jovens Gabriel Silva e Pedro Lucas. Os dois são considerados meias centrais, mas foram testados na base e nos profissionais como atacantes pelos lados. No momento, os titulares para as pontas são Guilherme e Biel.
De acordo com Renato, o momento não é para arriscar em lançar garotos. Por isso, a tendência é de que dificilmente promessas do time de transição sejam promovidas nesta etapa da temporada. A equipe de Cesar Lopes, interino na vitória sobre o Vila Nova, conta para a posição com Vini Paulista, Wesley, Emerson, Léo Fenga e Rubens, todos já monitorados em treinamentos.