Edilson está de volta ao Grêmio para a terceira passagem pela equipe. O lateral, que completará 36 anos em julho, saiu após a disputa do Mundial de Clubes em dezembro de 2017, retorna com a missão de devolver o clube à primeira divisão. Rodou por três equipes e teve resultados diversos: títulos, rebaixamento e, por último, acesso à Série A.
Quando trocou Porto Alegre por Belo Horizonte, já na temporada de 2018, trocado por Thonny Anderson e Alisson, que vieram do Cruzeiro, o jogador conseguiu manter o nível de conquistas. Na primeira temporada, ele colaborou para as taças de campeão mineiro e o sexto da Copa do Brasil. Foram 36 partidas com apenas um gol e quatro assistências.
Em 2019, começou a ter concorrência no Cruzeiro que se repetirá na Arena: Orejuela. Ele oscilou, como toda a equipe mineira. Apesar disto, o time foi campeão estadual. Porém, lesões musculares começaram a aparecer. Em paralelo, o lateral foi um dos alvos da má campanha que culminou no rebaixamento inédito. Foram 28 jogos com apenas uma assistência e duas expulsões.
No conturbado ambiente de Minas, Edilson sairia, mas fez um acerto para permanecer. O camisa 2 acionou o Cruzeiro na Justiça pedindo para receber salários atrasados. Mesmo assim, fez dois gols e uma assistência entre Estadual e Copa do Brasil. Sem utilização na Série B, ele se transferiu para o Goiás em agosto, onde fez 10 jogos e contribuiu com apenas um passe para gol.
Em novembro, Edilson retornou ao Avaí, equipe que o revelou para o futebol. Desde então, até o final de 2021, o atleta somou 57 partidas com cinco gols e quatro passes. No último ano, além do acesso, já que os catarinenses ficaram em quarto na Série B, o atleta levantou o estadual local.
A ideia do Grêmio é que o experiente jogador consiga manter a regularidade, mas principalmente colabore com perfil de liderança para reconduzir o Tricolor à elite do futebol brasileiro. A estreia poderá ocorrer somente na Série B, diante da Ponte Preta, em Campinas, já que o Gauchão finalizou as inscrições de reforços.