O Grêmio tem interesse em Guilherme, atacante de 26 anos revelado pelo próprio clube. Porém, a situação é complexa. A situação do Al Dhafra, dos Emirados Árabes Unidos, pode influenciar no retorno do jogador ao Tricolor. A equipe árabe luta contra o rebaixamento e ainda não sabe quando terminará a temporada.
Os asiáticos contrataram o brasileiro por indicação de Rogério Micale, treinador campeão olímpico em 2016. O acerto ocorreu na segunda quinzena de janeiro, após passagem do atleta pelo Al-Faisaly, da Arábia Saudita, que bancou sua aquisição em dezembro de 2019 por 2 milhões de euros.
Porém, nos últimos dias, Micale acabou rompendo o seu contrato. Logo, quem assumiu foi o marroquino Badr Al-Din Al-Idrisi. No confronto de estreia da nova comissão técnica, ele marcou um dos gols no empate em 2 a 2, fora de casa, diante do Al Ittihad Kalba.
O calendário dos Emirados Árabes não tem as datas de encerramento do torneio divulgadas. Em ocasiões anteriores, a disputa foi finalizada na metade de maio. Porém, há possibilidade de que o campeonato acabe somente no final do mês.
— É um jogador que está monitorado. Temos no rol de jogadores que podemos negociar. Não está livre. Termina o contrato em abril. Observamos, mas não tem nada — admitiu o presidente Romildo Bolzan.
O contrato de Guilherme tem duração até meados de maio. Ou seja: caso assine com o Tricolor, poderá chegar somente em julho. Por isso, a intenção é de que ele consiga a liberação antes e ingresse o grupo tricolor na atual janela de transferências, que segue aberta até o dia 12 de abril.
Pela importância do atleta para Al Dhafra — foi titular nos sete jogos em que foi utilizado até o momento —, há cautela nos bastidores. O atacante conseguiu marcar dois gols no período. Pelo Grêmio, ele fez 19 partidas e não balançou as redes, mas esteve no grupo campeão da Copa do Brasil de 2016. Depois, foi repassado por empréstimos para Botafogo, Chapecoense, Coritiba e Sport.