As duas semanas de trabalhos entre a derrota para o Corinthians e vitória diante do Ceará serviram para o Grêmio evoluir em três aspectos: técnico, tático e físico. O último ponto foi enaltecido por Luiz Felipe Scolari. Para o treinador, os métodos podem colaborar na busca por melhores resultados:
— Os jogadores vêm fazendo tudo aquilo que a gente tem imaginado de trabalho e vem correspondendo. Melhoraram, minimamente, 30% na parte física. Estão sendo cobrados e exigidos. Os treinos são muito fortes e fazem que eles adquiram uma condição maior e, com isso, a gente está aparelhando em 50-55% de aproveitamento, que é muito bom — disse Felipão.
O preparador Reverson Pimentel, que está no clube desde o início da temporada, é elogiado nos bastidores. Na comparação direta com o ano de 2020, o rendimento físico dos jogadores é avaliado internamente como superior.
Inclusive, o preparador, que estava no Bragantino, sequer teve a troca cogitada apesar das saídas dos antigos treinadores Renato Portaluppi e Tiago Nunes. Com a chegada de Felipão, ainda no mês de julho, inicialmente, nenhum profissional específico para a área foi anunciado. Semanas após, Anselmo Sbragia, que acompanhou o treinador no Cruzeiro, foi trazido como auxiliar do departamento.
Reflexos contra o Ceará
Na 20ª rodada, o Grêmio entende que dois motivos ainda atrapalharam a análise da evolução do quesito. O primeiro envolve a temperatura de um jogo às 11h. Apesar da preparação, o Tricolor sentiu atuar na faixa de horário atípica. Já o segundo foi a intensidade do duelo. Foram 12 sessões de treinos, mas uma partida oficial exige mais dos atletas.
Dois jogadores apresentaram câimbras durante o enfrentamento: Lucas Silva e Ferreira. As explicações é o período de inatividade. Sobre o atacante, ele ainda busca o melhor ritmo após a parada que teve em virtude de lesão no joelho sofrida em julho. Logo, acredita-se que será mais nítida a evolução gremista no âmbito físico nos confrontos seguintes.