Uma das dúvidas na escalação do Grêmio para a partida de domingo, contra o Flamengo, estava no gol. Luiz Felipe Scolari promoveria a volta de Gabriel Chapecó, titular desde a ida de Brenno para a Seleção Brasileira olímpica, ou iria reconduzir o medalhista de ouro ao time? Desde o término dos Jogos de Tóquio, o camisa 20 só havia sido utilizado na partida contra o time carioca, pela Copa do Brasil, quando o Tricolor atuou com reservas.
Felipão preferiu manter o goleiro que mais vezes com ele jogou desde sua chegada e Chapecó foi mais uma vez escalado. Ele fazia uma boa partida até se chocar com o zagueiro Ruan e ter de deixar o campo nos minutos iniciais do segundo tempo. A esta altura o Grêmio já vencia por 1 a 0 e Brenno foi chamado para atuar no restante da partida. Foram exatos 50 minutos desde sua entrada, contando os 12 de acréscimos.
— Foi uma vitória gigante. Já tínhamos feito um bom jogo durante a semana pela Copa do Brasil, mas o nosso foco maior era o do Brasileiro. Precisávamos dessa vitória para dar mais confiança ao elenco e mostrar que estamos no caminho certo. O time fez um jogo inteligente e conseguimos sair de campo com os três pontos — disse Brenno por meio de nota de sua assessoria de imprensa.
A briga pela titularidade é encarada como algo positivo pelo goleiro de 22 anos, que também comemora a recuperação do companheiro e colega desde a base gremista.
— Fizemos a base toda juntos. Nosso objetivo sempre foi chegar aos profissionais e agora estamos aqui. Quem ganha é o Grêmio. Espero que quem esteja atuando consiga sempre dar o seu melhor em prol do clube, que é nossa segunda casa. Ele precisou sair em função de uma pancada e eu estava pronto para substituí-lo. Graças a Deus não foi nada grave e seguiremos nossa caminhada na temporada — finalizou o goleiro.
Desde a estreia na equipe principal do Grêmio, Brenno tem 30 jogos e 28 gols sofridos, sendo que nesta temporada ele atuou em 27 partidas.