O Grêmio vive a expectativa da volta do atacante Ferreira, que se recupera de lesão e deve estar à disposição contra o Flamengo, pela Copa do Brasil. O retorno do atleta é visto como muito importante tecnicamente para o time de Luiz Felipe Scolari e faz com que o Departamento de Futebol esfrie a busca por um atacante no mercado. No início de agosto, o jogador quase se transferiu para o Atlanta United, dos Estados Unidos.
Após contratar Borja, Villasanti e Campaz, o Tricolor não descarta totalmente a possibilidade de buscar outro atacante para atuar pelos lados do setor ofensivo. Contudo, os dirigentes garantem que não há pressa, já que se espera que Ferreira ajude a resolver as necessidades do time. Além disso, os R$ 46 milhões já investidos para trazer os estrangeiros colocam um limite financeiro em caso de novo reforço.
Outro fator que restringe o Tricolor no mercado é a janela de transferências. O prazo para chegada de atletas de fora do país se encerra em 30 de agosto. Neste momento, a direção entende que não há por que apressar qualquer tipo de contratação por conta deste prazo. Além disso, o Grêmio já atingiu o limite de cinco estrangeiros que podem assinar a súmula de uma partida (Kannemann, Villasanti, Borja, Campaz, Churín).
O mercado interno não ofereceu opções tão viáveis para o Departamento de Futebol. Os principais jogadores já atuaram em sete partidas e não poderiam disputar o Brasileirão. Outra avaliação é de que os valores para a busca destes jogadores também são elevados. O registro de atletas para a disputa do campeonato nacional vai até 21 de setembro.
A todo momento, nomes são avaliados e vários atletas são oferecidos para os dirigentes, como o centroavante paraguaio Jorge Recalde, do Olímpia. Mesmo com estas condições balizando o Tricolor no mercado, a direção garante estar atenta às oportunidades, mas aposta em Ferreira para ser este reforço caseiro que qualifique o setor ofensivo da equipe.