Depois de mais uma derrota no Campeonato Brasileiro, a sexta em apenas oito jogos, o Grêmio segue afundado na lanterna da competição. O ambiente em São Paulo, cidade que abriga o Tricolor até o começo da tarde desta quinta-feira (8), ainda é de quem tenta compreender as razões para o momento preocupante na tabela. O discurso externo é de confiança na recuperação, mas análises são feitas sobre a situação. Há aposta de que Luiz Felipe Scolari seja capaz de modificar o panorama.
A direção se manifestou publicamente na figura do vice-presidente de futebol Marcos Herrmann. Segundo o dirigente, o clube está preocupado com a condição no torneio, mas que os sinais são positivos. Além de negar com veemência problemas no ambiente gremista, tanto no vestiário, como no âmbito institucional, o comandante confia na saída da crise o mais breve possível:
— Estamos em alerta. Não só pela posição em que estamos, que é inaceitável. É inaceitável passar tantos jogos sem ganhar. Isso não é e não será o Grêmio. No segundo tempo (diante do Palmeiras), mostramos uma irresignação muito boa. Se continuarmos assim, em setembro já estaremos fora da zona de rebaixamento. Vamos em frente — disse Herrmann em entrevista coletiva.
O cenário na chegada da delegação no hotel Continental foi de silêncio. GZH acompanhou o desembarque de atletas, estafe e jogadores. O presidente Romildo Bolzan Júnior não aceitou conceder entrevista.
Os atletas tomaram ciência do acerto com Felipão durante o decorrer da última quarta-feira. Em conversas paralelas, além do âmbito da concentração, os profissionais já comentavam o tema. Porém, a comunicação foi feita ao grupo somente depois da derrota para o Palmeiras, momentos antes do anúncio oficial na coletiva.
A manhã desta quinta ainda reserva um trabalho físico para os titulares e leve movimentação aos reservas no CT do São Paulo. O retorno à capital gaúcha está previsto para o início da tarde, com a reapresentação e primeiros contatos com Luiz Felipe Scolari agendados para sexta-feira.