Luiz Felipe Scolari começa nesta quinta-feira (8) sua quarta passagem pelo Grêmio bem ciente do tamanho do desafio. Ainda mais depois do que viu pela TV na noite desta quarta-feira (7). Repetiu-se o roteiro dos últimos jogos. O Palmeiras venceu por 2 a 0, mas o resultado nem de longe retrata o que aconteceu em campo.
Em 16 minutos, os paulistas construíram o resultado. Depois disso, perderam chances aos borbotões. Forma 10 finalizações ao todo, sendo sete no gol. O primeiro tempo, não seria exagero, poderia ter acabado com uma goleada por três ou quatro gols. O Grêmio errou tudo. Da escalação, com escolhas equivocadas, à postura em campo, com os jogadores nervosos e, muitas vezes, desconectados em campo. Diogo Barbosa, Rafinha, Vanderson e Diego Souza foram de baixíssimo rendimento.
Momento exige mudanças no time
O segundo tempo até deixou um fio de alento para o torcedor. As saídas de Rafinha e Vanderson, cuja ideia de formar um lado direito mais forte não funcionou, e Diego Souza, para as entradas de Ruan, Léo Pereira e Ricardinho, deixaram o time mais ágil e melhor organizado em campo. Não que o time tenha feito um confronto mais parelho, mas, pelo menos, fez um enfrentamento. Agrediu mais o Palmeiras, criou chances de gol e rondou a área de Jailson. É verdade que, também, foi acossado e escapou algumas vezes de levar o terceiro. Uma delas, inclusive, encontrou a trave de Brenno, que evitou o pior algumas vezes.
O fato é que Felipão teve uma boa amostra das mudanças que precisa fazer. Alguns jogadores, como Diogo Barbosa e Diego Souza precisam de uma reciclagem urgente. Rafinha é outro que necessita de uma reavaliação. Matheus Henrique, tomara, volte do Jagão mais calmo e revigorado. O momento exige mudanças profundas no time. E sem pruridos. O tempo para isso se esgotou.