Cavani é o sonho de qualquer torcedor do Grêmio para o comando de ataque. E não são apenas os gremistas que desejam o retorno do centroavante uruguaio ao futebol sul-americano. Responsável pela venda do jogador ao Palermo-ITA em 2006, o presidente do Danúbio, Arturo Del Campo, deseja contar com o atleta novamente — mas descarta qualquer investida pelos altos valores.
Del Campo recordou a transferência do jogador, na época de 20 anos, para o mercado europeu. Na ocasião, Cavani era promessa do clube e da seleção de base do Uruguai.
— Foi uma negociação arrastada. Não foi simples, mas foi muito importante para o Danúbio — relembrou.
O mandatário elogia a postura do atacante dentro e fora dos campos. Para ele, Cavani é um exemplo para qualquer outro profissional do futebol.
— É uma excelente pessoa. É uma pessoa de valores, religiosa e grande comportamento fora do campo. Temos excelente relação — resumiu Arturo.
Apesar de manter contatos com o irmão e agente de Cavani, Walter Guglielmone, Del Campo garante não ter nenhum conhecimento sobre o destino do atleta. O último momento mais próximo do astro ex-PSG foi na Copa de 2010, quando chefiou a delegação que terminou o Mundial na quarta posição.
Pelo distanciamento, o presidente do clube que revelou o atleta prefere não se manifestar sobre o tema, mas destaca pontos favoráveis ao Tricolor numa eventual investida. Ele entende que o possível retorno de Cavani para a América do Sul reforçaria o peso das equipes.
— O Brasil seria um mercado muito interessante, e a proximidade de Porto Alegre pode ser importante para isso — analisou. — Quem sabe depois não possa voltar ao Danúbio? — finalizou, em tom de brincadeira.