No dia 15 de março, a CBF anunciou a suspensão de todas as competições em território nacional por conta da pandemia de coronavírus. Três dias antes, a Conmebol havia feito o mesmo com a Libertadores. Assim, a dupla Gre-Nal entrava em um período de paralisação que segue até hoje, sendo brevemente interrompido apenas para a realização de treinos isolados, que respeitassem as medidas sanitárias. Mas você já parou para imaginar como estaria o Grêmio caso a covid-19 não tivesse chegado com força no continente e o calendário do futebol tivesse tomado seu rumo natural?
Para se ter uma ideia, a equipe estaria se preparando para entrar em campo pela quinta rodada do Brasileirão no próximo fim de semana, tendo disputado mais de 10 jogos por Gauchão, Libertadores e Copa do Brasil.
GaúchaZH resolveu deixar se levar pela imaginação e, em tom de brincadeira, projetar qual teria sido o desempenho da equipe nos torneios que estavam em disputa.
Gauchão
Quando o campeonato estadual foi interrompido, o Tricolor liderava o Grupo B e tinha mais três jogos pela frente para o encerramento da fase classificatória. No primeiro duelo, logo depois de chegar de viagem ao Chile, os comandados de Renato Portaluppi teriam pela frente o rival Inter, no Beira-Rio. E, em clima de guerra, acabariam derrotados pelos colorados.
Ainda assim, o time poderia garantir o primeiro lugar da chave contra Ypiranga e Novo Hamburgo nas últimas rodadas. Mais adiante, na decisão do returno, a revanche: com melhor campanha, o Grêmio jogaria a final da Taça Francisco Noveletto na Arena e, assim, levaria a melhor na partida, ficando com a vaga na grande decisão estadual.
Depois de muita festa e gozação por ter eliminado o maior rival, o relaxamento seria natural e o filme do primeiro turno se repetiria. Em meio a jogos pela Libertadores, incluindo mais um Gre-Nal, o Tricolor acabaria sendo surpreendido pelo Caxias, que ficaria com a taça do Gauchão. A pressão recairia sobre o desempenho no torneio continental.
Libertadores
Sem a paralisação, a Conmebol agiria de maneira mais célere para julgar os incidentes do Gre-Nal. Porém, as ausências de Paulo Miranda, Luciano, Pepê e Caio Henrique não impediriam o Tricolor de vencer a Universidad Católica, tanto no Chile como em Porto Alegre, e o América de Cali, em casa.
A maior dificuldade seria encarar o Inter, outra vez, no Beira-Rio. Por estar às vésperas da final do segundo turno, e por se tratar de um jogo como visitante, o Tricolor se daria satisfeito com um empate. Portanto, teria tudo para encerrar a fase classificatória da Libertadores com 14 pontos, na liderança do Grupo E.
Agora, o clube estaria aguardando o sorteio para conhecer o adversário das oitavas de final, previamente agendadas para julho.
Copa do Brasil
Falando em sorteio, seria desta forma que o Grêmio conheceria seu adversário das oitavas de final da Copa do Brasil. No ano passado, por exemplo, o clube sorteado foi o Juventude, que vinha das fases anteriores. Nesta temporada, os clubes mais próximos de repetir esta façanha seriam São José e Brusque-SC. Caso um destes fosse o rival de fato, os comandados de Renato não teriam dificuldade em passar pelos confrontos agendados para ocorrer entre o final de abril e meados de junho.
Brasileirão
As quatro primeiras rodadas do campeonato nacional estariam intercaladas com a última rodada da fase de grupos da Libertadores e jogo de volta das oitavas da Copa do Brasil. Os adversários gremistas teriam sido: Fluminense (em casa), Ceará (fora), Corinthians (casa) e Flamengo (fora). Depois de conquistar, no mínimo, sete pontos nestes confrontos, o Grêmio estaria treinando para viajar ao Rio de Janeiro, onde enfrentaria o Vasco neste fim de semana.