O Grêmio embalou, entrou no G-4 do Brasileirão pela primeira vez na temporada e, agora, tem uma nova missão: manter-se entre os quatro primeiros para assegurar uma vaga direta na fase de grupos da Libertadores 2020. O primeiro passo para alcançar esse objetivo poderá ser dado neste domingo (10), contra a Chapecoense, na Arena Condá.
Assim como na quinta-feira passada, o adversário tricolor está na zona de rebaixamento. A situação da Chape, 19ª colocada, é ainda mais delicada do que a do CSA, 18º na tabela. O time comandado por Marquinhos Santos tem apenas 22 pontos — 12 a menos do que o Cruzeiro, primeiro fora do Z-4. Mesmo assim, é importante que o Grêmio fique atento para não dar a bobeira que quase lhe custou a vitória sobre os alagoanos na Arena.
Para que a equipe não se acomode ou imagine que poderá ganhar a qualquer hora, o técnico Renato Portaluppi destacou três palavras que considera fundamentais nestes próximos enfrentamentos: foco, concentração e competitividade. Segundo ele, será preciso encarar as partidas que restam como decisões.
— São sete finais para a gente. Todo mundo quer o G-4. O Grêmio também. Entramos pela primeira vez em um momento importante do campeonato, na reta final, e sabemos que quem está atrás quer ultrapassar o Grêmio. Por isso, não podemos dar mole — destacou o treinador após a vitória nos acréscimos sobre o CSA.
A ideia do comandante é não dar brechas como no primeiro turno, quando o Grêmio escalou titulares pela primeira vez após a Copa América e empatou em 3 a 3 com a Chapecoense em Porto Alegre. Naquela oportunidade, o duelo ficou marcado por críticas ao VAR. Desta vez, a torcida gremista espera que as lições tenham sido aprendidas e a equipe conquiste sua quinta vitória seguida após a traumática eliminação na semifinal da Libertadores, com direito a goleada por 5 a 0 para o Flamengo.
No histórico, são 18 jogos entre os clubes. O Tricolor tem 10 vitórias, contra apenas três triunfos dos catarinenses e cinco empates. Um detalhe, porém, chama atenção: o número de gols marcados nos confrontos desde que a Chape subiu para a Série A, em 2014. Em 11 partidas, foram 37 bolas na rede — média de 3,36 gols por jogo. Com destaque para os dois empates em 3 a 3, neste ano e em 2016, além da vitória gremista por 6 a 3 na Arena Condá em 2017, com três gols de Everton, dois de Michel e um de Luan.