Em entrevista à coluna da jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, o técnico do Grêmio, Renato Portaluppi, declarou apoio a Jair Bolsonaro e ao ministro Sérgio Moro, comentou a questão de gays no futebol, racismo, o caso Neymar e Seleção Brasileira, entre outros assuntos. Portaluppi disse que votou em Bolsonaro e considera ele e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, pessoas do bem que querem o bem do Brasil:
— Votei nele. É meu presidente. Na minha opinião, quem é contra esses caras é contra o crescimento do Brasil.
O treinador ainda afirmou ser aberto à contratação de jogadores gays.
— O que eu acho é o seguinte: se tem gay na música, é normal; se tem um gay ator, é normal; se tem um gay em qualquer profissão, é normal. Mas se tem um gay no futebol, vira notícia mundial. Por quê? Não entendo isso — afirmou.
Sobre a possibilidade de treinar a Seleção Brasileira, destacou que este é seu "sonho". Portaluppi disse ainda ser totalmente contra atos racistas nos estádios.
— Claro que sou totalmente contra. Mas os caras têm a mania de dizer que só acontece no Rio Grande do Sul. Não existe isso. Acontece em muitas partes do mundo e do Brasil, mas é só daqui que os caras falam. E tem uma cobrança maior em cima da torcida do Grêmio. Não entendo o porquê.
Em relação ao caso de estupro envolvendo Neymar, o treinador diz acreditar na inocência do jogador.
— Não tenho dúvida alguma. Pô, ele não precisava fazer aquilo que ela fala que ele fez. Quem entende do babado, vê que alguém está querendo se dar bem na história.