Na coluna de quarta-feira (23), escrevi que os goleiros do Grêmio não teriam lá grandes testes nesta fase do Gauchão, pela limitação dos times da competição. Errei. No empate contra o bravo e bom time do Aimoré, Paulo Victor deixou a torcida com saudade de Marcelo Grohe. Não que o gol do adversário tenha sido originado em uma grande falha de nosso atual goleiro titular. Não chegou a tanto. Mas na hora em que a bola entrou, fiquei com a sensação de que ele poderia ter defendido a cobrança de falta.
Olhando o replay, o sentimento aumentou, era a famosa bola que "dá para pegar". Não sei se ele saltou atrasado ou se a bola veio muito rápida, mas o fato é que, nos últimos muitos anos, as vitórias do Grêmio começaram pela muralha que tínhamos no gol, eleito o melhor do Brasil algumas vezes. Agora, temos um goleiro normal, que falha em lances como o de ontem e faz boas defesas.
No restante, o Grêmio revelou, novamente, que Juninho Capixaba é um belo apoiador, que André anda com azar e que a zaga reserva deve receber cuidados especiais em 2019. Como temos visto nos últimos anos, no futebol brasileiro e mundial, goleiros diferenciados e zagas fortes são "meio caminho andado" para a vitória. Que as falhas do jogo contra o Aimoré fiquem de lição para o restante do ano.
Aposta em André
Evidentemente que André não deu a resposta que esperávamos em 2018, por motivos que a direção deve conhecer, mas se o presidente Romildo e Renato investem no atacante, é porque sabem que ele tem potencial. Eles não insistem em contratações que se mostram erradas.