O Grêmio, por enquanto, não confirma a chegada de qualquer oferta do futebol inglês por Everton. O que se tem de informação dá conta de uma oferta de 30 milhões de libras (R$ 140 milhões), divulgada no fim de semana pelo jornal inglês The Sun e não confirmada pelo presidente Romildo Bolzan Júnior. O atacante, autor de 19 gols na temporada, não nega sua alegria com a possibilidade de um negócio. E, embora não se antecipe aos fatos, entende que o Grêmio encontrará uma nova solução para o ataque quando chegar sua hora de deixar o país. Ele cita pelo menos três nomes.
— O Grêmio tem excelente jogadores. Pepê, Alisson, que é mais velho do que eu, Tetê, com quem convivi na seleção e sei das qualidades. O Grêmio é formador de grandes jogadores —disse, em entrevista coletiva. — Se eu for embora, vão surgir (jogadores) melhores — completou.
Em 2017, quando Pedro Rocha foi vendido ao Spartak-RUS, Everton passou a receber mais oportunidades no time. E consolidou-se de forma definitiva entre os titulares por ocasião da saída de Fernandinho, atualmente no chinês Chongqing Lifan.
Mesmo que considere uma oferta europeia atraente em qualquer época do ano, Everton vê chances de adaptação mais rápida se iniciar os trabalhos junto com o restante do grupo. Nesse caso, a janela de agosto, em pleno verão europeu e inverno brasileiro seria a mais adequada.
— Acho que na metade do ano (é melhor). Pega meio de temporada no Brasil e início de temporada na Europa. Chega bem fisicamente e conhece os companheiros mais de perto. Se chegar no meio da janela, já estará um pouco desgastado pela nossa temporada —prefere Everton.
É um sonho de todo jogador atuar em alto nível, jogar na Europa, na Seleção Brasileira. Comigo não é diferente. Ainda não tocou meu telefone. Quem sabe ele ligue
EVERTON
Sobre tradição de Pep Guardiola que tem por hábito telefonar para os atletas com quem irá trabalhar
Na entrevista, o atacante do Grêmio sorriu ao ser lembrado de que Pep Guardiola, técnico do Manchester City, um dos supostos clubes interessados em sua contratação, tem por hábito telefonar para os jogadores com quem irá trabalhar. Foi assim com Gabriel Jesus, ex-Palmeiras. Por enquanto, sorriu Everton, seu celular ainda não recebeu qualquer ligação:
— É um sonho de todo jogador atuar em alto nível, jogar na Europa, na Seleção Brasileira. Comigo não é diferente. Ainda não tocou meu telefone. Quem sabe ele ligue.
Assista a trechos da entrevista em vídeo: