A pré-temporada poderá marcar a virada de André no Grêmio. Esta, ao menos, é a projeção da comissão técnica, que aponta os problemas vividos pelo jogador no início deste ano e no segundo semestre como decisivos para o desempenho abaixo do esperado. Pela avaliação interna, faltou maior base física ao centroavante.
Até ser anunciado como reforço do Grêmio, em março, André não havia sido utilizado pelo Sport. Entre 22 e 27 de fevereiro, chegou a sumir, o que levou a direção a notificá-lo por abandono de emprego. No Grêmio, precisou passar por um trabalho de recondicionamento físico.
Como não estava inscrito na Libertadores, só estreou dia 14 de abril, no Mineirão, na abertura do Brasileirão. Neste gol, aproveitou passe feito de cabeça por Everton e marcou o gol da vitória. Aproveitando o momento de embalo da equipe, voltou a marcar nos 5 a 1 contra o Santos, dia 6 de maio. Teve início, então, a fase de declínio técnico, em que o centroavante raramente finalizava uma partida, sendo substituído por Thaciano, Thonny Anderson e Jael.
— Estou acostumado a fazer gols e não fazê-los me chateia muito — defendeu-se o jogador. — Eu me cobro mais do que qualquer um — complementou.
O terceiro gol veio dia 18 de julho, nos 2 a 0 contra o Atlético-MG. A conta de André foi fechada dia 1º de setembro, ao deixar sua marca nos 4 a 0 contra o Botafogo. Uma lesão muscular e uma apendicite também atrapalharam os planos do jogador.
— André é um jogador que já jogou muito futebol. Nós o buscamos justamente por essa trajetória. Esperamos que ainda vá corresponder — diz o presidente Romildo Bolzan Júnior.
Apesar da confiança, a contratação de um novo camisa 9 está nos planos para 2019. O que, no mínimo, servirá para que André e mesmo Jael, pressionados, passem a render mais.
André com a camisa do Grêmio
28 jogos
4 gols
0 assistências