Jogadores que, em partidas válidas pela Libertadores, não passam de alternativa no banco de reservas, tentarão, neste sábado (27), contra o Sport, manter o Grêmio vivo na luta pelo título do Brasileirão. O time misto, que entra em campo pela nona vez no campeonato, terá o ilustre reforço de Kannemann, suspenso na competição continental.
Jogadores como Juninho Capixaba, Matheus Henrique, Thaciano e Thonny Anderson são alguns dos que mais expectativa geram entre os torcedores. O lateral-esquerdo, que nem sequer está inscrito na Libertadores, por ter feito parte da lista do Corinthians, já marcou dois gols no Campeonato Brasileiro. Para ele, a vitória contra o River Plate, em Buenos Aires, serve de inspiração neste sábado (27).
— Podemos, sim, trazer um pouco do jogo da Libertadores. Coisas boas, como o aguerrimento, o trabalho com a bola, saber sofrer — aponta.
Como ainda é incerta a presença na próxima Libertadores, Matheus Henrique entende que o Grêmio não deve desprezar a oportunidade de vencer uma equipe que luta para distanciar-se da zona de rebaixamento. E não vê o jogo contra o Sport inferior em significado.
— A importância de um jogo de Libertadores é a mesma de um pelo Brasileirão — compara Matheus Henrique, citando um pensamento manifestado aos jogadores pelo técnico Renato Portaluppi.
Apontado como um novo Arthur, condição que diz rejeitar, o volante afirma que cada partida representa um novo passo em sua afirmação. Neste Brasileirão, será a sétima partida de Matheus Henrique.
— Já me vejo jogando diferente desde que subi — conta o jogador. — Treinamos com jogadores de alto nível. Todo dia se aprende. Ainda mais eu, que sou novo.
A partida contra o Sport também é uma boa chance para Thonny Anderson, que deverá ser escalado como centroavante. Autor de dois gols no Brasileirão, ambos de cabeça, por coincidência contra o Ceará, um em cada turno, ele admite ter enfrentado dificuldades nas primeiras vezes em que atuou nessa função.
— Tenho muito a crescer na posição. Ainda preciso segurar mais a bola. A função de brigar com zagueiro é um pouco difícil para mim. Eu estava acostumado a chegar com a bola na frente, vendo o jogo — diz o atacante, acrescentando que, nos treinamentos, procura observar como Jael e André se posicionam dentro de campo.