O técnico Renato Portaluppi comemorou a goleada do Grêmio sobre o Vitória. Com a opção de escalar um time reserva, preservando os titulares para a decisão contra o Flamengo na próxima quarta-feira, Renato reforçou a decisão do clube de adotar o planejamento de rodízio para as três competições que o clube disputa. Confira o que mais disse Renato:
Atuação de Jailson
Primeiro: Feliz dia dos pais a quem for pai. Carol, papai te ama. O Jailson fez uma partida muito boa, Mas tenho que destacar a equipe toda. Fizemos uma partida muito boa. Tínhamos feito uma partida acima da expectativa contra o Flamengo. Era necessário entrar com a mesma disposição e entrega na parte tática para ficarmos no bloco da frente. Muita gente pode achar que a equipe do Vitória não é tão boa, Mas é nós que não deixamos eles jogar. As coisas se tornaram fáceis pela nossa exibição nos 90 minutos".
Resultado contra o Vitória influência para a escalação do jogo contra o Flamengo?
"O mais importante é o jogador receber oportunidades, independentemente da competição, e demonstrar para o treinador que ele tem condições de começar a próxima. Não tenho 11 titulares, tenho um grupo. Não tenho medo de colocar uma equipe diferente. Confio em todos. Gosto muito da capacidade de demonstrar que tem condições para a próxima partida , Mas só posso escalar 11. Eles sabem que sou justo, é importante seguir aproveitando as oportunidades. Qualquer equipe que entrar na quarta, o foco e a concentração será total".
Opção por usar reservas enquanto o Flamengo usa titulares?
"Vai de cada treinador, clube e os seus interesses. O que eles querem ou não. Nós, aqui, trocamos muitas ideias para saber das condições dos jogadores. Vou muito pelo resultado do exame do percentual de chances do jogador sofrer lesões. Temos três competições, tem sido assim desde que cheguei. Não é bater o martelo e ter segurança que vamos ganhar. Mas acho que está é a melhor forma. Quem muito quer, nada tem. É como conta de luz, todo mês chega a conta. No futebol também. Cada clube pensa e faz o que achar melhor. Aqui achamos melhor assim. Por isso montamos um grupo grande e bom. Não conseguimos colocar sempre a mesma equipe em campo. Por isso dei parabéns para a minha equipe. Não treino uma equipe, treino um grupo. Quando um jogador entra, precisa mostrar a razão de estar neste grupo tão forte";
Matheus Henrique pode ser um sucessor de Arthur?
"Temos que ter muito cuidado, trabalho assim com os garotos. Não falo nem do Matheusinho. O jovem, em um clube como o Grêmio que ganha títulos, precisa ter cuidado para não queimar. Vou lapidando, corrigindo e conversando. Quando um menino entra na equipe, não é cobrado. A adrenalina pode acabar pesando dentro de campo. Mas procuramos corrigir as coisas. Estou lapidando e vou soltando. Quem me dá a resposta é o próprio jogador. Toda vez que precisamos, está se destacando. Ele se machucou no primeiro tempo e não aguentou. Quando se destaca muito, naturalmente pega a camisa e vai jogar. Quem dá a resposta é o próprio jogador".
Cortez se habilitou a ser titular?
"Na minha cabeça não tenho dúvidas, vocês vão saber da escalação uma hora, uma hora e meia antes do jogo".
Quais as necessidades para o jogo de quarta?
"Todos esses jogadores do grupo do Grêmio estão bem. É importante a resposta, aonde vamos jogar. Troco ideias com alguns jogadores também. Marcelo, Cortez, Jailson, Cícero, André e Jael. Essa dor de cabeça é boa. Duro é pensar em quem colocar quando não estão bem. Estudo muito o adversário, vejo o que a gente precisa. Por isso temos este grupo grande. É uma briga sadia, respeitam a posição do treinador. Não tenho problema quando escalo um jogador".
Marcelo Oliveira agradou como zagueiro?
Marcelo Oliveira foi muito bem, sabia que podia contar com ele ali. Jailson e Michel treinaram ali. O Marcelo já jogou ali comigo. O Thaciano não pode vir par ao jogo, então optei pelo Jailson no meio. O Marcelo gosta de jogar ali também. Deu tudo certo. O importante é que todos estiveram muito bem e conseguirmos nosso objetivo. É assim que vamos: nos distanciarmos da turma lá de baixo e nos aproximarmos do grupo de cima.
Flamengo e a pressão do Maracanã
"O Maracanã está lotado, Mas a torcida pode começar a cobrar também. Nos grande jogos e palcos, o grande jogador aparece. É com eles. Adorava jogar em casa com a torcida a favor, ou fora com a torcida contra. É o máximo jogar com estádio lotado, decisão. O time está preparado. É chegar lá e executar. Não é fácil para nós, Mas também não será para eles".
Foco para três competições
"Focados, os jogadores e técnicos estão. O que acontece é o calendário, disputamos três grandes competições e então podemos colocar a cada três dias o mesmo time. O calendário está aí, temos que jogar. Estamos disputando os três títulos, queremos os três. Mas aí vemos que tem uma facilidade de um lado, Libertadores e Copa do Brasil são mata-mata, Brasileirão é pontos corridos. É difícil manter a concentração a cada três dias. Não é criticas à CBF e Conmebol, Mas daria para brigar por duas. Três é muito difícil. não é questão de elenco, tem que diminuir o excesso de competições ao mesmo tempo. único problema é excesso de boas competições. Você tem que escolher. Não dá para ganhar as três, é impossível pelo cansaço. O Grêmio vive mais em hotel e avião do que treinando; Não só o Grêmio está poupando. É o maior problema. Disputamos três competições em uma semana. Se não querem entender, não tenho culpa. O maior problema é o excesso de competições, todas ao mesmo tempo".