No fim do jogo, o tema desta coluna seria a má atuação do Grêmio no primeiro tempo, que mudou radicalmente no segundo, com a construção de uma natural vitória do Grêmio sobre o time venezuelano, que é muito inferior.
Na primeira etapa, o Monagas teve uma chance clara de gol, com boa defesa de Grohe. Ramiro teve a nossa oportunidade, e não conseguiu marcar o gol, encerrando os primeiros 45 minutos com um empate. No segundo, depois do puxão de orelhas de Renato, naturalmente, veio a vitória e a goleada.
Jael teve bela atuação, marcando um típico gol de centroavante, Everton voltou a mostrar oportunismo. Depois, Cícero guardou o seu, o que me deixou feliz, pois acho o jogador muito útil para o ano que vem por aí. E a goleada se encerrou com o gol de craque de Luan.
Até aí, previsível. Porém, as especulações da semana, de contatos do Flamengo com Renato, era o que realmente preocupava a torcida, e não o jogo desta quarta-feira. E, na entrevista após o jogo, ele deixou alguma suposta "resposta" sobre o tema para depois da final contra o Brasil-Pel, que, todos sabemos, já está resolvida.
Aqui, antes de qualquer eventual manifestação de Renato sobre o tema, deixo minha opinião: acredito que ele sairá no fim do ano, de qualquer maneira, ganhando algum título ou não, o que não é nenhum problema, já que nosso comandante já mudou o Grêmio de patamar, transformou o clube em tri da América e voltou a vencer uma Copa do Brasil depois de 15 anos. Ele é mais do que ídolo no clube, é um mito.
Sem falar que acabou com o jejum de títulos do Gauchão. Mas, sinceramente, não acredito que ele venha a largar o Grêmio no quarto mês do ano. Não foi apenas o Grêmio que voltou a crescer com Renato. Ele também mudou de patamar entre os técnicos do país ao treinar o Grêmio nesta passagem.