A data de 12 de dezembro de 2017 tão cedo não sairá da cabeça de Everton. Colocado em campo pelo técnico Renato no lugar de Michel aos 26 minutos do segundo tempo, o atacante marcaria, logo no começo da prorrogação, o gol da vitória contra o Pachuca, que levou o Grêmio à decisão do Mundial, contra o Real Madrid. Um feito histórico, que ainda rende dividendos ao atacante.
— Deu para tirar bastante proveito. Ainda estamos tirando uma lasquinha desse gol, que foi importante. O professor Alexandre (auxiliar técnico) falou que só eu e Renato, pelo Grêmio, fizemos gols em Mundiais. Isso é muito importante para a carreira de um jogador — disse Everton, em entrevista coletiva nesta quarta-feira (31).
As férias foram um período de reconhecimento, conta o jogador. Em cada restaurante em que entrava, era recebido com cumprimentos por parte de torcedores identificados com o Grêmio. Passado o período de euforia, vem outra vez a realidade de forte cobrança, da qual não estão livres nem os jogadores tricampeões da Libertadores. No caso de Everton, a cobrança é por apresentar crescimento tático:
— Procuro sempre trabalhar em cima das minhas dificuldades, onde tenho alguma deficiência. Ser intenso sem a bola é um ponto que posso melhorar.