Há 10 anos, o Grêmio foi à final da Libertadores e amargou o vice-campeonato ao perder os dois jogos para o Boca Juniors. Neste ano, tem uma nova chance, desta vez contra o Lanús, também da Argentina. Em entrevista à rádio CBN na manhã desta quarta-feira (22), um dos líderes do time de 2007, Tcheco, afirmou que o time atual tem mais chances de ficar com a taça.
— É difícil a gente fazer o paralelo, principalmente porque o Grêmio é muito mais sólido do que em 2007. É mais seguro, já vem com uma base do ano passado, foi campeão da Copa do Brasil e já tem uma confiança maior, uma estrutura mais consolidada. O Grêmio de 2006 para 2007 mudou bastante, tinha que ser reforçado para chegar a uma Libertadores e não fazer feio — destacou o jogador, que marcou quatro gols naquela campanha gremista.
Tcheco disse que a identificação do torcedor gremista com ele se deu pela raça e pelos bons resultados, ainda que o meia não tenha conseguido ajudar em conquistas de grande porte.
— Quando o Grêmio retornou para a elite, queria reestruturar a equipe, mas sabia que isso ia levar tempo. A própria diretoria não esperava que a gente fosse conseguir êxito tão cedo. Em 2006, fomos campeões gaúchos ganhando do Inter, que seria o campeão mundial, e ficamos em terceiro no Campeonato Brasileiro. Em 2007, tivemos o bicampeonato gaúcho e chegamos à final da Libertadores. Em 2008, a gente foi vice-campeão brasileiro, em um campeonato que escapou por entre os nossos dedos. E eu também gosto de recordar 2009, quando a gente foi eliminado na semifinal da Libertadores pelo Cruzeiro — relembrou.
Tcheco teve duas passagens pelo Grêmio, de 2006 a 2007 e de 2008 a 2009. No período, chegou a dois títulos gaúchos.