A maioria dos jornais regionais do Brasil deu pouco espaço para a final da Libertadores entre Grêmio e Lanús, que começa a ser disputada nesta quarta-feira (22), na Arena. Mas os jornais de grande circulação se dedicaram a tratar dos destaques da campanha tricolor.
A Folha de S. Paulo fala sobre Pedro Geromel, que chegou desconhecido ao Grêmio depois de construir a base de sua carreira na Europa e passou de um nome desacreditado a um dos principais zagueiros do futebol nacional.
"O zagueiro Pedro Geromel, 32, é um jogador de futebol que foge dos estereótipos. É avesso a carros de luxo, marcas de roupa e é fluente em inglês, alemão e espanhol", diz o texto do repórter Luiz Cosenzo.
Também na Folha, o colunista Tostão faz elogios ao Grêmio, mas ressalta que não há favoritismo em um mata-mata de dois jogos.
O Estadão dá destaque para Renato Portaluppi. O jornal paulista lembra que o ídolo gremista pode se tornar o primeiro brasileiro campeão da Libertadores como jogador e técnico.
"Este gaúcho de Guaporé, de 55 anos, sempre foi assim. Fala o que pensa. Com o tempo, aprendeu a pensar no que fala. Mas jamais abriu mão de ser um provocador — uma de suas últimas foi dizer que o Corinthians iria despencar no Brasileiro, o que lhe rendeu muita gozação. No entanto, sabe falar sério e ser um líder positivo", escreve o repórter Almir Leite.
O jornal O Globo, do Rio de Janeiro, diz que Grêmio e Lanús decidem a Libertadores após a polêmica do drone supostamente utilizado pelo clube gáucho para espionar treinos e táticas adversárias. O jornal ainda tem um gráfico para comparar o histórico dos dois clubes, apontando Luan e José Sand como os destaques individuais.
O Grêmio faz a sua quinta final na história da Libertadores — foi campeão em 1983 e 1995, além de vice em 1984 e 2007. O Lanús chega à decisão pela primeira vez.