A vida do Barcelona segue difícil no campeonato equatoriano. No domingo, jogando na altitude de Quito, apenas empatou em 3 a 3 contra o El Nacional. Agora já são oito partidas sem vitória na competição, e um incômodo nono lugar na tabela de classificação. O técnico Guillermo Almada preservou os titulares. Apenas Gabriel Marques e Jonatan Álvez, suspensos na Libertadores, atuaram. No mais, time inteiramente reserva. Nesta segunda tem treino para a definição da escalação para enfrentar o Grêmio.
TORCIDA FANÁTICA
O Barcelona é conhecido como o clube de maior torcida do Equador. A imprensa costuma usar a expressão "mitad más uno" para definir o tamanho da paixão local. O estádio Isidro Romero Garbo tem capacidade para 57 mil torcedores e estará lotado na quarta-feira. Os ingressos custam entre US$ 20 e US$ 50.
ARIEL
Por aqui ele é chamado de Nahuelpán, que é o seu sobrenome. Com a suspensão de Jonatan Álvez, o ex-centroavante do Inter deverá ser titular na quarta-feira. Os barcelonistas não se empolgam com Ariel, mas também evitam críticas. Durante o empate contra o El Nacional em Quito, o torcedor Jhonny Hernández abriu uma enorme bandeira amarela na frente do seu bar na zona norte de Guayaquil. Perguntando sobre o centroavante, a resposta foi imediata: "Ele é louco, e sempre precisamos de um louco no time".
NOCHE AMARILLA
A noite amarela já virou tradição para o Barcelona. É uma partida no começo do ano para a apresentação do grupo de jogadores para a temporada. Em 2016 Ronaldinho Gaúcho foi contratado para o evento. Em 2017 foi a vez de Diego Forlán. Para 2018, o objetivo é trazer Kaká ou David Beckham.
SURPRESA
A grande surpresa do campeonato equatoriano deste ano é o pequeno Delfin, que está liderando a competição. O detalhe é que o time é da cidade de Manta, onde o Inter jogou em 2015 pela Libertadores. Na época o Emelec, outro time de Guayaquil, estava reformando o seu estádio e decidiu mandar os seus jogos por lá.