A possibilidade, que parece bem real,de que Douglas reforce o Tricolor no jogo de volta, contra o Barcelona de Guayaquil, no dia 1º de novembro, muda, e bastante, nosso cenário nos poucos jogam que restam na competição, no famoso estilo tiro curto. O retorno do Maestro Pifador, um dos grandes comandantes da histórica campanha que nos deu o título da Copa do Brasil, em 2016, colocaria o Grêmio atual em outro patamar. Como temos visto nos últimos jogos, desde que Pedro Rocha foi vendido, e sem Luan, o Grêmio perdeu alguns de seus eixos principais.
O modelo que deu (muito) certo, e que funcionou até meados de julho, tinha Luan flutuando entre os zagueiros e volantes do time adversário, ocupando um espaço difícil de ser marcado pelos zagueiros. Quando o Grêmio estava com a posse de bola, não eram raras as grandes oportunidades em que ele deixava Pedro Rocha e Barrios na cara do gol. Com a volta de Douglas, o time ganha um artigo em falta no país: um grande armador, que deixa atacantes na cara do gol com alguns toques.
Mais do que isso, Ramiro, que vem sendo sacrificado, com responsabilidades que não tinha antes, terá a chance de voltar a ser o Ramiro de antes. Ainda, a volta do Maestro também beneficia a grande contratação do Grêmio em 2017, Lucas Barrios, que tem sofrido com a falta de uma jogada mais qualificada, aquela que faz com que a bola chegue redondinha para o centroavante.
Obviamente, o confronto contra o Barcelona, um time rápido e insinuante, será bem difícil. Mas, com essa notícia, aumenta o meu otimismo sobre a classificação para a final. Título? Bom, aí, serão dois jogos, contra um time argentino. É assunto para outras colunas...