Outra vez, Renato se vê no meio da discussão sobre preservar ou não titulares. Mas, ao contrário da decisão tomada contra o Sport e o Palmeiras, aposto que todos os gremistas fecharão com ele em relação ao jogo de quinta-feira, contra o Atlético-PR. Sim, o técnico deve escalar um time mesclado com reservas na Arena da Baixada e deixar alguns nomes proeminentes do grupo descansando, como privilegiados espectadores no banco de reservas.
Leia mais:
Grohe vê entrosamento como um dos méritos do Grêmio "Apanhamos muito nesse tempo"
Grêmio mantém foco no Atlético-PR para "não sofrer" na decisão de quinta-feira
Leonardo Oliveira: a Copa do Brasil permite ao Grêmio tirar o pé do acelerador
Renato sabe que precisa canalizar as energias para domingo, às 19h. O Santos, em ascensão com Levir Culpi e nos calcanhares do Grêmio, visitará a Arena. Será confronto direto pelo segundo lugar do Brasileirão e também fundamental para as pretensões de encostar no Corinthians, que mais cedo terá o encontro de gigantes com o Flamengo – outro integrante desse renhido G-4.
Com o 4 a 0 construído na Arena no final de junho, Renato ganha lastro para encostar alguns titulares com alta rodagem para o jogo contra o Atlético-PR. Geromel ou Kannemann, um deles terá Bressan como companheiro. Marcelo Oliveira, jogador da confiança e titular até pouco tempo, também deve dar um refresco para Cortez. Michel, suspenso no fim de semana, pode dar o lugar para Maicon e permitir a Renato observar como se portará o capitão ao lado de Arthur. Barrios, em recuperação de dores musculares, nem deixou Porto Alegre. Fernandinho, em boa fase, pode ocupar a vaga de Pedro Rocha, fundamental e que tem sido substituído exaurido na reta final dos jogos.
Alternativas não faltam para Renato montar um time competitivo em Curitiba. Ou que seja, pelo menos, suficiente para preservar os três gols de vantagem que levou do jogo de ida em Porto Alegre. Desta vez, tenho certeza, não haverá discussão sobre reservas ou titulares. O consenso é de que o Brasileirão é a bola da vez.
