Uma chuva fina intermitente não impediu a última atividade gremista antes de enfrentar o Guarani em Assunção nesta quinta-feira. Impossibilitado de treinar no Defensores Del Chaco, o estádio Manuel Ferreira, do Olímpia, foi o local do trabalho desta quarta-feira. Na arquibancada uma inscrição muito familiar aos tricolores nos últimos meses e que acompanha o clube paraguaio há bastante tempo: "Rey de Copas".
No gramado trabalharam todos os 27 atletas que viajaram para o Paraguai. Ninguém está machucado ou foi preservado. Os mais exigidos foram os goleiros. O gramado pesado dificultou as atividades de Marcelo Grohe, Bruno Grassi e Léo. Enquanto eles eram massacrados pela série de chutes do preparador Rogerio Godoy, os demais jogadores faziam o aquecimento.
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Passados 20 minutos a bola rolou para um treino recreativo com arbitragem do assistente Alexandre Mendes, e sob observação atenta de Renato Portaluppi, sentado sobre uma caixa térmica. Dentre os candidatos à preservação, o que teve atividade mais contida foi Edílson. O lateral preferiu ficar posicionado em um dos lados do campo e evitou jogadas e piques mais fortes. Bolaños e Léo Moura se mostraram totalmente à vontade, embora estejam cotados para ficar no banco em função do desgaste pelo acúmulo de jogos. Os dois, mesmo que não comecem contra o Guaraní, são presenças certas na semifinal do Gauchão contra o Novo Hamburgo no domingo.
O "rachão", com times totalmente mesclados e utilizando apenas metade do gramado para duas equipes de 14 jogadores, durou 40 minutos e terminou 1 x 0 para o time "sem colete", algo que foi motivo para comemoração, foto e gozação em cima dos derrotados, num clima de total descontração. Durante a movimentação era possível perceber uma cautela dos jogadores nas bolas divididas em função do gramado encharcado e perigoso.
O mistério na escalação persiste com a dúvida do número de titulares a serem poupados no começo do jogo. Nas entrevistas coletivas, o lateral Edílson mostrou toda a disposição para atuar e o atacante Lucas Barrios conta com uma oportunidade de começar a partida por motivos muito particulares: ser a primeira vez que atua no Paraguai numa competição internacional e a expectativa de ter como observador "in loco" o treinador da seleção nacional, Francisco Arce.
*ZHESPORTES