Em chapa que conta com Adalberto Preis, Claudio Oderich, Duda Kroeff, Marcos Herrmann, Paulo Luz e Sergei Costa, Romildo Bolzan Júnior busca nesta terça-feira os votos dos conselheiros para chegar ao segundo turno e tentar um novo mandato no Grêmio.
Dar prosseguimento ao projeto de estabilização financeira do clube é a meta que pretende levar adiante, desta vez em uma gestão com duração de três anos. Adquirir a Arena e montar um time mais forte também estão nos planos.
Como Fábio Koff Júnior concorre na chapa de oposição, Bolzan não espera que o ex-presidente faça campanha em seu favor, como em 2014.
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Por que tentar a reeleição?
Primeiro, porque há um projeto que era de quatro anos, que visava à reestruturação financeira e administrativa do clube. Vamos buscar a reeleição para concluir esse projeto, que está perfeitamente delineado e traçado.
Como está a compra da Arena?
Para a conclusão do negócio, precisam ser vencidas algumas etapas que não dependem mais das partes. Nenhum dos recursos que estão sendo julgados no Tribunal de Justiça de São Paulo pode anular o plano de recuperação judicial da OAS. Se apenas um for julgado improcedente, liquida o nosso negócio. Entre Grêmio, OAS e Caixa, não há nenhuma pendência. Creio que o prazo final será março.
A chapa de oposição se diz mais identificada com o futebol. Qual seu projeto para essa área?
Futebol, para nós, é um processo. Precisa de estruturação de clube, segurança de pagamentos, de liquidez, aporte, de cumprimento de obrigações. No futebol, os clubes vivem de vitórias e quedas violentas. O que buscamos é um processo mais seguro de estabilidade financeira e aplicar isso no futebol. Na outra chapa, Raul jogou futebol. Temos grande respeito por sua passagem pelo Grêmio. Os demais integrantes da chapa discutem futebol, mas não tiveram grande atividade.
Já há negociações de jogadores para o ano que vem?
Temos vários jogadores encaminhados para o ano que vem. Não é um, nem dois. Mas só concluiremos depois do dia 12 de novembro (segundo turno da eleição). Não vamos comprar ninguém agora. São jogadores que se salientam nas séries A e B. E também sul-americanos. No ano que vem, teremos um time mais competitivo do que este.
Pretende falar com Fábio Koff sobre a decisão de o filho concorrer pela oposição?
Fabinho (Fábio Koff Júnior) tem luz própria. Na minha vida, tomei algumas decisões contrárias ao meu pai. Achava isso natural. Tenho por Fábio Koff um carinho paternal. O que penso dele escrevi no prefácio de sua biografia. Sempre será uma liderança que seguirei no clube. Tem patrimônio ético e moral no clube para fazer o que bem entender. Sempre dou um beijo no seu rosto.
Como você convenceu Duda Kroeff a participar da chapa, já que ele era cortejado pela oposição?
Há alguns gremistas que convivem em todos os grupos por sua trajetória e postura e pela forma que encaram o clube. Duda recebeu o convite, entendeu que o melhor processo seria o nosso e veio colaborar.
A permanência de Renato e do departamento de futebol depende do sucesso nesta temporada?
Sim. Tudo aquilo que vai bem no futebol, dura. O que está dando certo, fica. Evidente que é isso .Tomara que todos nós tenhamos sucesso e eles sejam longevos no clube.