Alberto Guerra assume o cargo de vice de futebol do Grêmio com três missões urgentes: encontrar um executivo competente, reforçar a defesa e mudar a postura molenga do elenco. Todas são complicadas.
Buscar um novo executivo remunerado, que entrará na vaga de Rui Costa, é a base da reforma tricolor. Identificar essa figura é um desafio em um mercado com poucos nomes. Apadrinhar um aliado político do clube será insistir no erro.
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O executivo vai atrás dos reforços. Em tese, contratar zagueiros e laterais parece uma tarefa mais afável do que virar o estilo de uma equipe. Contudo, é complicado encontrar reforços de verdade em período de carestia financeira e janela de transferências fechada. Dando voto de confiança aos que chegam, imagino que seja factível buscar nomes melhores do que Bressan, Fred ou Wallace Oliveira.
A questão da postura é a mais difícil. Até o momento, o Grêmio de Roger Machado reage apenas no discurso depois dos tropeços. As entrevistas têm palavras bonitas. Só. Foi assim nos dois jogos contra o Rosario Central, por exemplo. A moleza tricolor foi o que mais revoltou o torcedor nos dois jogos da Libertadores.
A intensidade que tanto agradou no início do trabalho do nosso técnico foi arrefecendo. O Grêmio de Roger precisa reencontrar seus melhores momentos, rever titulares absolutos e criar alternativas. Auxiliado por dirigentes mais experientes, Roger tem condições de se recuperar.
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