Nas mãos do jovem Eduardo Coudet, um treinador que bebe na sabedoria tática de Marcelo Bielsa e Diego Simeone, dois gigantes argentinos, o Rosario Central comporta-se como um dos melhores times do país. Quando alguém pergunta aos torcedores da Argentina quem são os clubes que mais agradam com a bola nos pés, o nome do Central, uma equipe do Interior, aparece quase sempre na lista dos preferidos.
O time oferece um futebol contemporâneo. A marcação é forte, mas a posse de bola é maior ainda. Coudet gosta de uma marcação firme, aquela que não deixa o adversário respirar, a que força o erro. Adora o contra-ataque, as jogadas em triangulação pelas laterias, a movimentação constante de todos os 10. A bola parada é mortal. Seu ensaio recebe grande espaço nos treinos.
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O grande nome do time é o atacante Marco Ruben, hábil e goleador, longe de vestir a camisa do antigo e superado 9. O Rosario fez 11 pontos na atual edição da Libertadores, venceu três partidas, empatou duas e perdeu uma. Foi o pior primeiro colocado.
Se quiser vencer o adversário estrangeiro, campeão em seu grupo, o Grêmio precisará usar a velocidade, atacar pelas pontas, apostar nas tabelas e nas infiltrações. Chutar. Fazer como Walace, concluir de fora da área. Arriscar. A Arena será aliada, 40 mil pessoas estarão unidas.
Caso insista em tocar a bola, às vezes de forma lenta e previsível, a boa e organizada defesa adversária controlará os ataques tricolores. Quando joga longe de casa, Coudet reforça o meio-campo, protege ainda mais a defesa e ataca menos. Fora, entretanto, é mais perigoso. Seu time é veloz. Joga mais aberto quando está ao lado da sua torcida.
Será uma noite de individualidades, como Miller Bolaños, Luan, Douglas e Walace, especialmente eles, mas que precisarão atuar em nome do coletivo. A noite será também de uma defesa que sofreu 3 gols em duas partidas contra o Juventude no Gauchão. Falhas iguais sepultarão o Grêmio na Libertadores. A defesa é o ponto fraco dos gaúchos.
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